quinta-feira, 21 de junho de 2012

Concurso - Bibliopaper



Número de Participantes:
- 5º ano: 29
- 6º ano: 11
- 7º ano: 11
- 8º ano: 9
- 9º ano: 6
Total: 66 alunos

Concurso - Lê e... adivinha!

 

Número de Participantes:
- 5º ano: 32
- 6º ano: 12
- 7º ano: 8
- 8º ano: 8
- 9º ano: 4
Total: 64 alunos

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Participantes no "Blogpaper"

5º D: Ana, Ana Carolina, Ana Margarida, Áurea Beatriz, Cláudia, Diana, Hugo, Jorge Filipe, Nuno, Rita, Rui;

5º E: Ana Costa, Ana Sofia, Beatriz, Beatriz Costa, Catarina, Daniela Moita, Eduardo Filipe, Francisco Alves, Francisco Amado, Gonçalo, Henrique Saldanha, Inês, Inês Martins, Joana, Joana Ferreira, Joana Leite, João, Luís Martins, Maria, Nelson Duarte, Sofia, Tomás, Vítor Costa;

5º F: Ana, Beatriz, Helena, João, Rui Pedro;

5º G: Ana Isabel, Ana Sofia, Bárbara, Beatriz, Bruno, Catarina, Cristina, Diogo, Fátima, Inês, Magalhães, Pedro Filipe, Ricardo, Rui, Tiago Martins, Vítor;

5º H: Alexandre Pimenta, André, Beatriz, Cátia, Carolina, César, Cíntia, Diogo, Diogo Martins, Duarte, Eduarda, Gonçalo, Helena Oliveira, Inês, Inês Carneiro, João, Maria, Rita Ribeiro, Rui, Rui Diogo, Tânia, Vítor;

6º E: Ana, Ana Pinto, Rúben, Rute;

7º A: Ana Isabel, Ana S.;

7º B: Ana Beatriz, Ana Martins, Andreia C., Clara S., Hugo Nunes, João, Marco Dinis, Pedro, Rafaela Gomes, Rui Machado, Sandro, Tatiana C.;

7º C: Beatriz Martins, Bruno, José, Patrícia;

7º D: Ana, Ana Paula, Andreia, Catarina, Sara Faria;

7º E: Ana Catarina Lobão, André Machado, André Silva, Pedro, Sónia Nunes;

7º F: Bibiana, Diogo, Joel, Laura Ferreira, Nuno Azevedo, Paulo, Rafaela Silva, Regina, Sandro;

8º A: Diogo Rafael, Rúben;

8º B: Bárbara, Patrícia, Susana;

8º E: Beja, Norberto, Sérgio;

8º F: Ana, António José, Daniela Monteiro, Débora;

1º P - Oferta do livro "Momentos" à BE da EB de S. Tomé de Negrelos

Este trabalho surgiu na sequência do estudo do texto: "Os nomes", do livro: "Rota das palavras", de Maria Alberta Menéres.
A partir do referido excerto, cada aluno elaborou um texto substituindo o nome "Maria do Céu" pelo seu respetivo nome e tentou escrever com rima. Os alunos leram os textos aos colegas da Escola, aos professores e auxiliares e também foram ler na Biblioteca da nossa Escola, sítio este no qual se registaram Momentos inesquecíveis!
Finalmente, os alunos passaram os seus respetivos textos a caneta e foi elaborado este livrinho da turma, que foi oferecido à Biblioteca da Escola.
E a aventura que começou este ano vai continuar …
…com mais Momentos deliciosos!

Uma manhã de sexta-feira na BE da EB de S. Tomé de Negrelos

Uma Aventura... Literária 2012 promovido pela Editora Caminho

Excedendo as expectativas mais otimistas, este ano a editorial Caminho recebeu mais de 10 710 trabalhos individuais e de grupo, de mais de  quatrocentas  escolas do país e do estrangeiro. Dos nossos alunos a concurso - vinte e um - um recebeu uma Menção Honrosa na modalidade texto original. É o Cláudio Guimarães do 8.º B. Está de parabéns, assim como todos os que participaram, pois o processo de construção de um texto, nestes moldes, foi sofrendo uma evolução positiva. O processo de produção escrita continuará para a melhoria académica de todos os envolventes.

Uma aventura

Era uma bela manhã, o sol brilhava, as flores bailavam com a ajuda do vento, as crianças brincavam com os seus rapidíssimos piões, feitos de madeira castanha e resistente, para fazer os seus poderosos "combates".
Olhei em volta e, fiquei maravilhado, todas as pessoas estavam felizes. Havia inúmeras coisas para fazer, mas apesar de querer fazer tudo, não sabia por onde começar. Decidi começar pelo futebol, fui a correr para o campo e, no caminho, ouvi um barulho suspeito. Olhei em volta, de seguida, reparei numa estrada velha, pequena, suja e silenciosa. Estava um homem, mas com o escuro não consegui ver quem era, aproximei-me e por fim, vi que era o senhor José, o homem mais rico do norte de Portugal. Perguntei-lhe o que tinha acontecido e ele disse-me que tinha sido assaltado, e que se aparecesse mais uma vez dentro de casa, que o matavam.
Fui chamar rapidamente os meus quatro amigos, Kiko, Fábio, Daniel e Patrick. O kiko tinha cabelo comprido, liso e de cor castanho. Usava um kispo azul com pequenas riscas pretas e usava umas calças largas. Tinha umas sapatilhas coloridas verdes, vermelhas e amarelas como a bandeira de Portugal. O Daniel tem o cabelo encaracolado, vestia uma camisa parecida com uma mesa de xadrez e umas calças pretas, umas sapatilhas castanhas com cordões vermelhos. O Fábio é uma pessoa calada e tímida. O Patrick adora roupa, por isso tem muito estilo, é brincalhão e risonho. Reunimo-nos todos na minha casa e tivemos uma ideia. Nos e o senhor José íamos entrar dentro de casa dele, e quando os ladrões aparecessem, ligávamos à polícia. No dia seguinte, fizemos esse grande e perigoso plano, e correu como nós esperávamos. Entramos e os ladrões apareceram, ligamos à polícia, mas os ladrões prenderam-nos numa cave. O tempo passava lentamente, começamos a pensar que a polícia não tinha acreditado em nós. Os segundos pareciam minutos, os minutos horas, e as horas dias. Passado cerca de duas horas, apareceram três carros da polícia, e conseguiram apanhar os ladrões. O senhor José no final queria-nos oferecer uma boa recompensa mas nós recusamos, porque o prazer foi todo nosso.
Desde aí nunca mais pus a minha vida em risco. Foi uma aventura perigosa mas muito divertida.

 Trabalho realizado por: Cláudio n.º 5, 8º B

domingo, 10 de junho de 2012

10 de junho

O meu primeiro Portugal

Nasci em Guimarães, num castelo ao qual gosto sempre de voltar, pois foi esse o meu berço e a minha casa durante muitos anos da minha vida longa. … uma cidade bonita e acolhedora, onde a memória do passado que foi o meu se confunde com o presente que hoje vivo. … sempre bom podermos ver de novo o berço dos nossos primeiros sonhos, das noites de choro e de sono descansado, de ouvido atento aos sons da natureza e às palavras cantantes das lendas antigas. Hoje que já estou velho, gosto de ver em Guimarães a profundidade das minhas raízes nesta terra que é minha e nossa.
Passeio por aquelas ruas antigas e é a minha infância que reencontro, feliz por ter tanta coisa de que me consigo ainda lembrar. E as lembranças da infância são sempre as que mais tarde se apagam.
Há quem goste de se olhar no espelho e fique muito vaidoso com a imagem que ele lhe devolve. Eu prefiro olhar-me no mapa e perceber a forma que tenho, com o meu corpo esguio, na vizinhança do mar, que sempre foi meu amigo e meu confidente e me deu espaço e tempo para eu viajar e descobrir outras terras e outras gentes.
Olho para um velho mapa que gosto de desdobrar para ver onde estou e como sou e decubro os rios, as serras, as baías, as vilas e as cidades. … esse o retrato do meu corpo já envelhecido, mas ainda ágil, que tem muitas histórias para contar e muitas recordações para partilhar.
Sem nunca ter saído do lugar onde estou, espécie de viajante imóvel que aprendeu de cor as andanças do mundo não perdendo de vista a chaminé da casa onde nasceu, eu aprendi a falar outras línguas, a respeitar as crenças de outros povos e descobrir que mesmo quando se é pequeno em tamanho, se pode ser grande nos sonhos e nas ideias.
Apresento-me: o meu nome é Portugal e nasci como país no ano já muito longínquo de 1143, por vontade de um jovem nobre que quis, com talento político e vontade férrea, transformar em reino o condado herdado das mãos de seu pai, falecido quando era ainda uma criança que gostava de brincar e de sonhar com aventuras e conquistas.
José Jorge Letria, "O Meu Primeiro Portugal"